A Prefeitura de Joinville, por meio da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, inicia nesta quinta (10/12) e sexta-feira (11/12) a instalação de mil Estações Disseminadoras de Larvicidas na cidade.

Com supervisão da FIOCRUZ - Amazônia, que desenvolveu essa tecnologia de combate ao mosquito Aedes aegypt, os agentes da Vigilância Ambiental colocarão as Estações em residências e comércios dos bairros Guanabara, Jardim Iririú, Petrópolis, Saguaçu, Boa Vista, Jarivatuba, Paranaguamirim e Santo Antônio. Todos os agentes estarão identificados com coletes e crachás. 

A instalação das mil Estações Disseminadoras de Larvicidas ocorre depois de dois dias de capacitação com técnicos da FIOCRUZ, que envolveu 58 agentes do setor de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Joinville e mais cerca de 20 técnicos das secretarias de saúde dos municípios da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc). Os participantes aprenderam a teoria que embasa as Estações Disseminadoras de Larvicidas e também como instalá-las. 

A Estação Disseminadora de Larvicida consiste em um pote plástico recoberto com tecido preto, impregnado com um larvicida em pó, dentro do qual se coloca uma certa quantidade de água. Os mosquitos são atraídos pela água e, ao pousarem na superfície da Estação, partículas do larvicida são aderidas às pernas e corpo dos mosquitos, que acabam levando esse produto para outros criadouros e, com isso, conseguem matar larvas e pupas, inclusive em criadouros que muitas vezes não poderiam ser localizados pela população e equipes de vigilância.  

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Ana Alice Borba, informa que essa tecnologia será complementar a outras técnicas de controle atualmente empregadas em Joinville. "A utilização das Estações tem como objetivo fazer com que os próprios mosquitos levem em seus corpos larvicidas para criadouros de difícil visualização, acesso e intervenção", explica a coordenadora. 

Os critérios utilizados para a seleção dos locais onde serão colocadas as unidades foi feito em conjunto com a FIOCRUZ, por meio de dados georreferenciados de casos de dengue e focos de mosquitos identificados pela rede de monitoramento entomológico do município.