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Notícia

A história da fundação da Colônia Dona Francisca para crianças

  • Divulgação -

No livro "Tatá no Reino do Guapuruvu", Fernanda Ortiz Machado se utiliza do universo lúdico - a amizade entre um indiozinho e árvores típicas da região - para contar sobre a chegada dos primeiros imigrantes a Joinville.
A história do início da colonização de Joinville, narrada sob a ótica ambiental e dos primeiros moradores da região, os índios Guarani. Este é o enredo do livro "Tatá no Reinodo Guapuruvu" (Editora Areia,96 pág., R$ 30,00 ), livro voltado para o público infantil escrito pela designer de moda e estudante de artes visuais Fernanda Ortiz Machado, e que será lançado no dia 17 de setembro.

Além da linguagem simples, usual no dia a dia das crianças com idade até 10 anos, a narrativa cativa os pequenos leitores porque ocorre entre o indiozinho Tatá, as árvores típicas da região - guapuruvu, jacatirão, siriúba, ipê, canela ferrugem - e outros elementos da natureza, como o vento (quase sempre o mensageiro das notícias), em páginas e páginas repletas de ilustrações em aquarela assinadas por Luisa Simão.

"Eu transferi para o livro o meu amor por histórias, um universo que fez parte da minha infância, e também minha convicção de que devemos saber sobre nosso passado, quem somos e nossa cultura," diz. "A cultura nos torna humanos, expande a imaginação e a criatividade. Pelo conhecimento de nossa própria história podemos inovar e desenvolver. O que nos torna parte de um todo, o ser joinvilense, é a mistura de nossas tradições e costumes," observa.

Fernanda conta que foram três anos desde a concepção, planejamento, pesquisa sobre a história da fundação da Colônia Dona Francisca até o "Tatá no Reino do Guapuruvu" chegar no prelo. Os primeiros esboços foram feitos à lápis porque é na escrita manual que ela dá vazão às ideias. "Meu desejo é passar conhecimento e despertar o imaginário infantil, como ocorreu comigo. Quando criança, adorava os momentos ouvindo as histórias contadas pela minha avó, embalada em uma cadeira de balanço na varanda da nossa pequena casa em um sítio no interior do Paraná," recorda.

A escolha da ilustradora não foi ao acaso. Como artista visual, Fernanda se identifica com a aquarela. Daí o contato com Luisa Simão. "A escolha da Luisa para ilustrar o livro se deve pela simplicidade no traço, na cor, na forma e na vida de um jeito que transborda," justifica. "As ilustrações da Luisa tem a ver com a beleza que está contida nos detalhes. Então, ficou a cargo dela completar a história de Tatá e Guapuruvu com seu olhar sensível e delicado.

O projeto do livro foi aprovado pela Lei Rouanet (Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo) com patrocínio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICHR) e Giassi Supermercados, e apoio da Buschle e Lepper. Como contrapartida, a escritora e a ilustradora promovem quatro oficinas de contação de história e pintura em aquarela: serão três em escolas da rede municipal de ensino (Fernanda contará um capítulo do livro e os alunos farão ilustrações, orientados por Luisa Simão) e outra especificamente para professores, gratuita, de 15 a 17 de setembro.As vagas são limitadas.


Breve resumo -

Tatá no Reino de Guapuruvu conta a história da fundação da Colônia Dona Francisca, a partir de março de 1851, e o impacto tanto no ecossistema da região (mangue e floresta atlântica) quanto nos primeiros moradores (sambaquianos, indígenas, famílias lusas e escravos). A narrativa se desenrola a partir da amizade do personagem Tatá, um indiozinho simpático e um tanto audacioso, e a Guapuruvu, uma árvore amargurada por assistir, impotente, as transformações do lugar a partir da ocupação pelos imigrantes, mas que terá o coração resgatado pelo amor de uma criança. A história é narrada por dona Siriúba, uma árvore típica do mangue.
Serviço
O quê: Lançamento do livro "Tatá no Reino do Guapuruvu"
Quando: 17 de setembro de 2022, às 16h
Local: Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville (Rua Rio Branco, 229 -
Centro)
Quanto: R$ 30,00
Onde comprar (após o lançamento): www.tatanoreinodeguapuruvu.com.br e Livraria O
Sebo.
Oficinas:
15 de setembro
8h - Escola Municipal Fritz Benkendorf (Estrada Caminho Curto, 1697 - Rio Bonito -
Piraberaba)
14h - Escola Municipal João Costa (R. Monsenhor Gercino, 3900 - João Costa)
16 de setembro
8h e 14h - Escola Municipal Padre Valente Simioni (R. Cel. Camacho, 130 - Iririú)
17 de setembro
8h - Para professores da rede municipal no Centro de Artes e Design (CAD) da Univille com
carga horária de três horas; 20 vagas, gratuitas; inscrições de 29 de agosto a 15 de
setembro no e-mail fernanda_s.ortiz@hotmail.com
Informações sobre o livro: www.tatanoreinodeguapuruvu.com.br

Sobre a escritora:

Fernanda Ortiz Machado, 32 anos, é paranaense, natural de Nova Olímpia, e chegou a Joinville com seis anos de Idade, em 1996. Formada em Design de Moda pela Universidade da Região de Joinville - Univille, tem cursos em história da arte e atualmente cursa artes visuais. Seu primeiro livro, "Dois Olhares Sobre Joinville" (Areia, 2016) aborda a vida e obra dos artistas plásticos Ademar César e Amandos Sell. É casada com o fotógrafo Daniel Machado e mãe de Francisco, 1 ano.

Sobre a ilustradora: Luisa Simão é designer e ilustradora de moda, pós-graduada em gestão de negócios pela PUC-MG e mestre em design pela Universidade Anhembi- Morumbi. Desde 2008 mantém, em Belo Horizonte, o Lu Simão Atelier, hoje um espaço para aulas de ilustração em aquarela, e AB Estúdio Criativo, onde trabalha com ilustrações em aquarela como ilustradora e diretora criativa. Já ilustrou oito livros para autores de todo
Brasil.

Personagens principais do "Tatá no Reino do Guapuruvu"

Tatá: menino índio da nação Guarani (os Mbya Guarani ocupavam o litoral Norte de Santa Catarina), de aproximadamente 6 anos, inspirado no sobrinho da escritora, Kauã.
Guapuruvu: árvore típica das regiões Sul e Sudeste do país, caracterizada pela floração amarela entre agosto e outubro. O nome popular - guapuruvu e nomes semelhantes -deriva da língua tupi-guaraní e originalmente significa "tronco de fazer canoa", em referência ao seu uso popular mais utilizado.

Siriúba: a narradora da história, é uma árvore da vegetação de mangue.

Jacatirão; árvore pioneira brasileira da Mata Atlântica, ocorre em restingas e na floresta ombrófila densa do litoral.

Canela Ferrugem: leva o nome por causa da coloração das folhas, é comum em todo país;
seus frutos alimentam aves e pequenos mamíferos.
Outras referências: vento, ipê, palmeira, coqueiro, caranguejos, sambaquianos.(Loreni Frank)

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