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Uma pesquisa realizada em sete das dez maiores cidades de Santa Catarina apontou que um em cada quatro catarinenses diz que não vai tomar a vacina contra a Covid-19. Ao todo, os que responderam 'não' à pretensão de tomar a vacina somaram 24,4%, contra 63,6% de quem respondeu 'sim'. O estudo ainda contabilizou 6,6% de 'não sabe ou não responderam' e 5,4% de 'depende'.
Os dados não mostram a razão pessoal que motivou a resposta, mas trazem o recorte por escolaridade. Em geral, catarinenses sem ensino superior tendem a refutar mais a vacina, enquanto catarinenses com ensino superior são mais otimistas com o imunizante.
Entre os que dizem que não vão tomar a vacina, há superioridade daqueles sem ensino superior, 73%, contra 27% que têm mais escolaridade. Entre aqueles que pretendem tomar a vacina, a proporção cai para 58,8% sem ensino superior e 41,2% com ensino superior.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC), que realizou o estudo, vê os dados com preocupação. Segundo a entidade, é um índice alto de pessoas que não querem tomar a vacina em relação ao necessário para que a população esteja protegida com o um todo.
Neste sentido, a vacina perde em popularidade para o álcool em gel: 71,4% consideram importante um estabelecimento comercial disponibilizar o produto, enquanto 53,3% diz que valoriza locais em que os trabalhadores usam máscara.
Outros itens de segurança sanitária, como limitação de pessoas em cada estabelecimento (36,7%), exigência do uso de máscaras para os clientes (34,7%), e a medição de temperatura (32,3%) também foram citados.
A pesquisa foi realizada entre 26 de dezembro e 12 de janeiro. A metodologia foi quantitativa e a coleta de dados ocorreu por telefone considerando consumidores das cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí. O erro amostral é de 5%, com significância estadual de 95%.
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