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Grupos prioritários podem ser vacinados antes de setembro

  • Cláudio Marques / Futura Press -

'Nosso objetivo é que isso (vacinação) ocorra antes', disse Marcelo Queiroga nesta quarta-feira. Cronograma de doses não foi atualizado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 21, que todos os grupos prioritários podem ser imunizados contra a covid-19 antes de setembro. O médico não havia ainda apresentado previsões de vacinação de cerca de 77,2 milhões de pessoas que constam nas prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI). Neste grupo estão pessoas acima de 60 anos, com outras doenças - diabetes ou hipertensão, por exemplo - e grupos de trabalhadores essenciais, como professores e forças de segurança.

"O processo de vacinação do Brasil tem ocorrido de forma cada vez mais célere. Se continuar nesse ritmo, até setembro, pode-se atingir a imunização da população prevista no PNI. Nosso objetivo é que isso ocorra antes", disse Queiroga à imprensa.O governo federal tem alterado previsões de datas para imunizar grupos prioritários. Em dezembro, o ministério esperava ter imunizado 50 milhões - volume do grupo prioritário à época - em 3 meses após o começo da campanha. Em março, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que metade da população apta a receber a vacina seria imunizada no primeiro semestre. O restante, até o fim do ano.

Mais de 3 meses após o começo da vacinação no Brasil, 24,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose, segundo dados da Saúde. Como mostrou o Estadão, o ministério não atualiza o cronograma de entrega de vacinas desde 19 de março. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na terça-feira, 20, que o governo detalhe o cronograma de entrega das vacinas em até cinco dias. Queiroga disse que irá apresentar os dados dentro do prazo.

Queiroga atribuiu as mudanças nos calendários de entrega de vacina e de imunização aos atrasos de fornecedores. O ministro citou que o consórcio Covax Facility "não nos entrega o que foi acordado". Ainda lembrou atrasos na chegada de insumos para a fabricação das doses no Butantan e na Fiocruz.O ministro também confirmou que a Saúde negocia mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, mirando a campanha de imunização de 2022. O governo já fechou a compra do mesmo volume para este ano, após meses negando ofertas da farmacêutica.

Questionado se há previsão de antecipar a entrega de doses, Queiroga pediu aos jornalistas que não busquem apenas "problemas" na campanha de imunização do País -- e não respondeu à pergunta. "A gente está aqui para dar solução. Fica com essa coisa de 'contando doses da vacina'. Vamos vacinar a população brasileira. Estamos aqui trabalhando e vocês são testemunhas disso", afirmou o ministro.



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