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'Somos resistentes e não vão nos apagar' é a mensagem do ATL

  • Terra -

Chegou ao fim nessa quinta (14) a 18ª edição do ATL (Acampamento Terra Livre), que reuniu milhares de indígenas de em Brasília (DF) durante dez dias. Além de promover o intercâmbio cultural entre mais de 200 etnias presentes de todos os estados do Brasil, o evento, o maior da história do ATL, teve como objetivo chamar a atenção para as violências contra os povos, nas mais diferentes esferas sociais. E, ainda, servir de cenário para marchas e protestos contra as ameaças causadas pelos chamados "projetos de morte", como foram apelidados os projetos de lei 191/2020, que permite a mineração em terras indígenas, e 490/2007, que prevê que só poderão ser consideras terras indígenas aquelas que já estavam em posse desses povos na data da promulgação da Constituição.

Foram muitos os debates e discussões que aconteceram ao longo dos dez dias. A liderança Edilena Krikati, coordenadora da COAPIMA (Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão) e conselheira COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), reconhece o valor da plenária "#IsoladosOuDizimados - Pelas vidas dos povos indígenas isolados e de recente contato", que aconteceu no dia 7 de abril. "Muitos povos indígenas isolados estão ameaçados. O tema precisa de atenção e cuidados urgentes. Foi bom termos trazido esta discussão durante o Acampamento e ela precisa se expandir", observou.


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