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Santa Catarina tem o 3º maior salário médio de admissão do Brasil

  • Foto: Arquivo / SECOM -

Estado mantém destaque nacional com remuneração média acima de R$ 2,2 mil e crescimento em setores como Construção e Comércio

Santa Catarina conquistou posição de destaque no cenário nacional ao registrar o terceiro maior salário médio de admissão entre os estados brasileiros, segundo o Informativo Mensal de Empregos divulgado nesta sexta-feira (30) pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). Com média de R$ 2.285,64 no primeiro trimestre de 2025, o estado ficou atrás apenas de São Paulo e do Distrito Federal.

Em abril, o valor médio ficou em R$ 2.283,40, o que demonstra consistência nos indicadores econômicos catarinenses. Os dados são extraídos do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET) e analisados pela equipe de economistas da Diretoria de Políticas Públicas da Seplan.

Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, os números refletem a qualidade dos postos de trabalho gerados no estado, com forte participação da indústria de transformação, do comércio e dos serviços. “As políticas públicas atuam de forma estratégica, fortalecendo esse ciclo econômico virtuoso. O emprego é o melhor programa social que existe, como afirma o governador Jorginho Mello”, destacou.


Setores em alta e crescimento salarial

De acordo com o economista Pietro Aruto, da Seplan, três setores se destacaram em março com crescimento salarial acima da média estadual: Construção (10,33%), Comércio (3,59%) e Indústria (2,89%). Já os serviços apresentaram queda de -1,55%, enquanto a Agropecuária teve leve alta de 1,03%.

No acumulado do trimestre, os maiores salários médios de admissão foram registrados na Construção (R$ 2.610,83) e nos Serviços (R$ 2.365,03).


Desigualdade e qualificação

A análise também apontou avanços importantes no salário de admissão de homens pretos ou pardos, com crescimento de 4,17% em comparação ao mesmo período de 2023 — a maior variação entre os grupos analisados.

O grau de instrução também demonstrou forte correlação com o valor do salário de entrada. Trabalhadores com pós-graduação receberam salários 217,56% acima da média estadual, enquanto aqueles com ensino superior completo ou incompleto tiveram médias de 158,20% e 106,99% acima, respectivamente. Por outro lado, trabalhadores analfabetos receberam 9,3% menos que a média estadual.

Os dados têm como base os registros administrativos da RAIS e do Novo CAGED, divulgados pelo PDET.

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