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Santa Catarina lança plano aeroviário para impulsionar aviação e economia nos próximos 20 anos

  • Fotos: Eduardo Valente/Secom -

Governo projeta investir mais de R$ 254 milhões até 2044 em infraestrutura aeroportuária para fortalecer voos regionais, turismo e economia

Nesta segunda-feira (4), a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) de Santa Catarina entregou oficialmente o novo Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC) ao governador Jorginho Mello, em evento realizado na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). O documento estabelece metas de desenvolvimento para os aeroportos do estado em curto, médio e longo prazos, com horizontes de planejamento até o ano de 2044. No período, estima-se que serão necessários mais de R$ 254 milhões em investimentos para atender às recomendações de melhorias na Rede Estadual de Aeroportos.

“Santa Catarina vai voar ainda mais alto com um planejamento para os próximos 20 anos. Vamos reforçar nossa aviação comercial, nosso turismo, os voos regionais e fortalecer ainda mais a nossa economia, que já é uma das mais sólidas e competitivas do País,” afirmou o governador Jorginho Mello, destacando o impacto do PAESC no desenvolvimento estadual.

Desenvolvido pelo LabTrans, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o PAESC atualiza o último plano aeroviário estadual, criado em 1989, e analisa a estrutura atual dos aeródromos, propondo adequações e expansões para atender à demanda projetada de tráfego aéreo. Segundo o secretário da SPAF, Ivan Amaral, o documento será revisado a cada cinco anos, permitindo que o plano permaneça alinhado com as mudanças do mercado aeroviário.

O senador e ex-secretário da SPAF, Beto Martins, ressaltou que o PAESC é um documento de política pública estratégica e de longo prazo. “É um planejamento de 20 anos que demonstra que o governador Jorginho Mello trata o assunto como um tema de política de estado e não apenas como um projeto de governo”, declarou.

Representando a Facisc, o presidente Elson Otto enalteceu o envolvimento das lideranças empresariais no desenvolvimento do PAESC e a escuta ativa das demandas regionais. Segundo Otto, a nova estratégia é um reflexo das necessidades empresariais em diversas regiões do estado, que dependem de infraestrutura aeroviária mais moderna e eficiente. “A SPAF ouviu os players do mercado e as lideranças do estado para validar o PAESC. O resultado é um estudo que mapeia a estrutura e potencialidades regionais para viabilizar rotas aéreas domésticas e de carga,” destacou.


Paesc 2024

Fazem parte do Paesc, 19 aeroportos públicos, que foram classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar. As análises levaram em conta informações sobre as possibilidades de expansão de infraestrutura, análise socioeconômica e o potencial de geração de viagens dos municípios, as áreas de influência, análise do transporte aéreo, com histórico de movimentação e previsões de demandas de passageiros, de cargas, de aeronaves de aviação geral e comercial e de ligações aéreas potenciais.

Os Aeroportos de Caçador e Correia Pinto foram classificados como Regionais. Os aeroportos de Joaçaba e São Miguel do Oeste receberam a classificação de Regionais de pequeno porte. O Aeroporto de Dionísio Cerqueira foi classificado como Complementar e o de São Joaquim como Turístico. Foram classificados como Locais os aeroportos de Blumenau, Concórdia, Curitibanos, Forquilhinha, Itapiranga, Lages, Lontras/Rio do Sul, Pinhalzinho, São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Três Barras, Videira e Xanxerê.

O Aeroporto de Jaguaruna, que está em processo de privatização, e os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do Paesc porque já foram concedidos à iniciativa privada e tem seus respectivos planos de investimento e expansão.

Para a elaboração do Paesc, o governo de Santa Catarina investiu, por meio da SPAF, R$ 1,6 milhão.

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